quinta-feira, 25 de julho de 2013

As fadas

As fadas

Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la.
A boa velhinha bebeu e disse:
- Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
- A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes. 
Contos, fabulas e historinhas: As Fadas
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha. 
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes. 
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte. 
- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente. 
- Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte! 
- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já. 
Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. 
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. 
Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça. 
- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. 
- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava. 
- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo. 
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse: 
- E então, filha? 
- Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos. 
- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la. 
A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. 
O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando. 
- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa. 
O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo. 
Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela. 
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa. 
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. 

Moral da História
Se diamantes e dinheiro têm
Para as pessoas valor, 
Mais valor têm as palavras
E, mais que valor, resplendor. 


fonte:
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=21


sexta-feira, 12 de julho de 2013

poema

                               Degradação dos jovens


Ultimamente os jovens estão se degradando se destruindo, por vários motivos drogas, bebidas e gera muita violencia. 



    Sou jovem e tambem criança, moro no mundo onde não há esperança ,
 meus familiares e amigos se perdem no 
mundo anti-compreensivo.

Mundo violento que precisa
 de amor e carinho,
jovens parando de estudar e 
crianças sem sonhos a realizar

Temos que dessa realidade mudar
jovens violentos que machucam até os sentimentos
terão que parar.
Crianças no caminho certo terão que estar

Esse mundo violento com dedicação vai mudar,
sede tornar um mundo perfeito?
nunca , mas podemos quase 
chegar lá!
autora:






  





quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fabulas

A cigarra e a formiga 



Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me dê em um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra: 
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas. 
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Fábula de ESOPO 
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Moral da história:
Os preguiçosos colhem o que merecem.






quarta-feira, 12 de junho de 2013

fabulas

O  cachorro e seu reflexo




Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, de repente, vê sua imagem refletida na água.
Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu.
Ele não pensa duas vezes, deixando cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lançando sobre o animal refletido na água. Seu objetivo é simples, tomar do outro, aquela porção de carne que julga ter o dobro do tamanho da sua.
Agindo assim, ele acaba perdendo a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza acaba por levar para longe.

Moral da História:
É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo incerto.











domingo, 2 de junho de 2013

fabulas

                       A RAPOSA E O QUEIJO 

Os corvos sempre tiveram fama de serem péssimos cantores. Ninguém gosta de ouvi-los. 


Certo dia, a raposa estava passando embaixo de uma árvore  quando viu lá em cima um


 corvo empoleirado num galho.  Tinha na boca um grande pedaço de queijo. Logo a esperta

 raposa teve uma ideia para tomar-lhe o petisco:

- Amigo corvo, sabe que não existe nenhuma outra ave que cante melhor que você? Elas

 não pedem para você catar por inveja.

O corvo ficou orgulhoso com o elogio. Finalmente alguém reconhecia seu talento de cantor.
E continuou a raposa:  
- Será que daria para você deliciar-me com uma de suas melodias? 
Orgulhoso e de peito estufado, o corvo abriu o bico e se pôs a cantar. Nem percebeu que derrubou o queijo perto da raposa que o pegou e saiu correndo para saboreá-lo. 
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Moral da história: Não se deve acreditar em elogio de inimigo. 



fontehttp://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br/








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domingo, 19 de maio de 2013

fabulas


As Árvores e o Machado



Um homem foi à floresta e pediu às árvores, para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo.
O conselho das árvores, composto pelos Anciãos considerados sábios, então concorda com o seu pedido, e lhe ofertam uma jovem Árvore, para este fim.
E logo que o homem coloca o novo cabo no machado, começa furiosamente a usá-lo, e em pouco tempo, já havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquele bosque.
Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho:
"O primeiro passo, este sim, significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé, ainda por muitos anos."